NÃO PERCA!
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO:
DIA 02 DE JULHO (QUARTA-FEIRA) DE 2008, ÀS 20HS.
LOCAL: CONSERVATÓRIO BELAS ARTES. RUA AUBÉ, 427 - CENTRO.

(FONE: (47) 3026-1816)
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Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
Principais características:
* retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos – volta ao Classicismo;
* reação contra o estilo Rococó;
* academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
* arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles; filósofos pregavam razão e lógica.
ARQUITETURA
Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano.
Exemplos dessa arquitetura são a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandemburgo,
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Enfatizavam a linha e o desenho, que tinha apelo para o intelecto, ao invés da cor, que excitava os sentidos. Composições sólidas, pinturas polidas.
Desenho, formas claras e exatas da beleza idealizada. Acuidade fotográfica.
Características da pintura:
* Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante.
* Exatidão nos contornos
* Harmonia do colorido
Os maiores representantes da pintura neoclássica são, sem dúvida:
Jacques-Louis David
Foi considerado o pintor da Revolução Francesa, mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de Napoleão.
Durante o governo de Napoleão, registrou fatos históricos ligados à vida do imperador. Suas obras geralmente expressam um vibrante realismo, mas algumas delas exprimem fortes emoções.
Interesse na antiguidade, moralidade e senso de ordem. Arte séria, ilustrava temas da história antiga e mitologia, ao invés das cenas de festas rococó.
Princípio substituiu o prazer e a pintura deu apoio moral à mensagem moral de patriotismo.
David – Marat. Lembra Pietá – santo.
Depois mudou seu estilo para o de retratar a nobreza das conquistas de Napoleão.
Jean Auguste Dominique Ingres
Sua obra abrange, além de composições mitológicas e literárias, nus, retratos e paisagens, mas a crítica moderna vê nos retratos e nus o seu trabalho mais admirável.
Ingres soube registrar a fisionomia da classe burguesa do seu tempo, principalmente no gosto pelo poder e na sua confiança na individualidade.
Ingres x Delacroix (Romantismo) – razão X emoção. Pintura lisa como uma "casca de cebola".
Fontes e referências:
STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Trad. Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
http://www.historiadaarte.com.br/neoclassico.html

O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Austria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flôres e folhagens, que buscavam uma elegância requintada.
O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo.
O rococó teve origem no século XVIII, na França, logo depois se difundiu por toda a Europa. Mais leve e intimista que o barroco. Considerado um final da fase barroca.
O amor e o romance eram considerados assuntos mais importantes que assuntos históricos e religiosos. O estilo foi caracterizado por um movimento livre, gracioso e muitas linhas; cores delicadas.
No Brasil, foi introduzido pelo colonizador português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário, conhecido por “estilo Dom João V”.
A arte Rococó refletia valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de artes algo que lhes desse prazer e as levassem a esquecer seus problemas reais.
A manifestação do estilo rococó na arquitetura se deu principalmente na decoração dos espaços interiores.
Os salões e as salas têm a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de cores claras e suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais feitos com estuque.
Contrapondo com esse interior rico em elementos decorativos, a fachada dos edifícios reflete o barroco.
Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores.
Os temas desenvolvidos pelo Rococó na pintura eram mundanos, ambientados em jardins e parques ou em interiores luxuosos. Acabam os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as tonalidades claras e luminosas.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
PRINCIPAIS ARTISTAS:
Antoine Watteau, (1684-1721).
As figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuição do artista para a pintura do século XIX.
François Boucher, (1703-1770).
As expressões ingênuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evocavam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó.
Além dos quadros de caráter mitológico, pintou, 
sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estúdio").
Jean-Honoré Fragonard , (1732-1806).
Desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idílicas.
Foi um dos últimos expoentes do período rococó, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.
Referências e fontes:
http://www.artlex.com/ArtLex/r/rococo.html
http://www.pitoresco.com/art_data/rococo/index.htm
http://www.pegue.com/artes/estilo_rococo.htm
http://www.historiadaarte.com.br/rococo.html
http://www.brasilescola.com/historiag/rococo.htm
Fontes: STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Trad. Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.